sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Eu concordo, amiga raposa... mas...

Por falar em amor, sabem aquele desejo que se tem... o desejo de que as pessoas que amamos nos amem da mesma maneira. Ora, nada é mais justo do que te devolverem um sentimento. Mas não funciona assim. A reciprocidade, nesses casos, é uma palavra inexistente. Há pessoas que ao se sentirem lisonjeadas com o amor que lhes é dado, conseguem sentir uma pequena necessidade em retribir. Pois assim como disse uma certa raposa, em um certo livro, de um certo pequeno príncipe: "Nós nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos". E é verdade, mas em tempos em que temos que investigar onde está o amor, não nos importamos tanto com o outro, e quase sempre essa retribuição fracassa. Pois parece que nossas mentes são automáticas, e nos faz olhar para lugares que não queremos. Não dá para lutar! A quem vamos amar é algo decidido por motivos alheios a nossa vontade.

Eu, você, e nós todos, continuaremos tentando aproximar aquilo que está há milhas de distância. Às vezes conseguimos diminuir distâncias, noutras, por mais que tentemos segurar o alvo do nosso amor, ele escorre por entre os dedos e cai direto em outros mundos. E assim seguiremos, vencendo e alargando distâncias.