sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vamos falar de... sexo

Primeiro, Deus criou um homem e uma mulher. (Ora, e Eva não veio só depois?). Não. Se homem e mulher se encaixam tão bem é porque Deus fez os dois de caso pensado. E já que daria muito trabalho ir fazendo mais gente, Ele, sábio como é, deu a capacidade a esse homem e essa mulher de reproduzir, e disse: Crescei e multiplicai-vos. Eles entenderam o recado. O recado que eles não entenderam foi outro: A árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Dizem que foi por causa dessa desobediência que a coisa toda desandou na Terra, e deve ter sido mesmo! Se foi ou não foi por isso, meio que já não importa mais, mas que a coisa desandou, Ah, desandou! De Adão e Eva surgiram Caim e Abel, e já pra avacalhar o sistema, Caim foi logo matando o irmão. Com um início destes, as coisas não podiam dar mesmo certo, não é? Mas, enfim, foco no assunto.

Eles foram se multiplicando, tal e coisa, coisa e tal. Enoque... Metusael... Ada... Sete... Cainã... Matusálem (recordista, 969 anos [número sugestivo] de pura vitalidade)... Mas Deus, paciente como um bom criador (esperou Eva roubar o fruto e Caim matar o próprio brother), viu que a maldade entre sua criação estava grande demais, e desistiu do negócio todo, e mandou esta: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. E chamou Noé. Noé era um homem de bem, correto e direito; a mulher e os filhos é que não se sabe, mas Noé era o cara. Deus mandou fazer a arca, cuja qual os animaizinhos subiram de dois em dois (como explica Padre Marcelo Rossi), e anunciou que mandaria um dilúvio sobre a Terra, que a cobriria toda, e duraria quarenta dias. Era "O toró". Mas cento e cinquenta dias depois as águas baixaram e Deus mandou os moradores da arca saírem, e parece que se arrependeu do arrependimento, dizendo que nunca mais amaldiçoaria a terra como fez. Deus realmente é muito bom, mudou de ideia e deixou a coisa rolar. Hoje não se sabe o que Deus está pensando a esse respeito, mas já mencionou um fim para nós, só resta saber se ele vai pegar a data de 2012 ou esperar por uma próxima oportunidade. Sabemos que Ele já recusou a data de Nostradamus. E continuou a reprodução. Mas a reprodução ficou desordenada, desorganizada, e acabou virando putaria mesmo em Sodoma e Gomorra. Fogo nelas e bola pra frente.

Que introdução longa! Desculpem, me empolguei.

O sexo foi uma coisa que se transformou durante os anos. Sexo só depois do casamento, com certas limitações. Nesta época joelho era virilha, "ficar" era olhar da janela e namorar era pegar na mão no sofá de casa, sob os olhos atentos dos pais. Os pais queriam um bom partido para as filhas e uma garota respeitável e bem falada (quer dizer, não falada) nas redondezas, para o filho.
Sexo mais liberal... antes do casamento? Sim, mas só para os homens. As mulheres eram consideradas impuras se não se guardassem. Nesta época maiô era modernidade. Informações sexuais começavam a ser mais acessíveis e por isso os pais se descabelavam para que as filhas soubessem o menos possível.
Depois veio a época da informação, e como a Aids chegou no pedaço, era mesmo necessário se informar. Aí a coisa começava a pegar. Jovens podiam namorar e até fazer sexo antes do casamento, mas desde que ninguém ficasse sabendo... os homens mais uma vez podiam mais, e era até legal contar vantagem sobre as presas que abocanhavam. Existia alguma resistência, mas as coisas iam se modernizando. Até aí o romantismo se conservava. Quem quisesse ser moderno, seria, e quem não quisesse, não seria.

Ok. Agora chega o ponto onde as jovenzinhas podem namorar, ficar e fazer sexo com quem bem entenderem, desde que o pai não fique sabendo... a mãe pode saber. O sexo virou moda, se é que algum dia ele tenha deixado de estar na moda. Toda menina que vai crescendo já faz uma boa ideia do que é sexo e cabe aos pais fingir que elas não sabem, ou pelo menos evitam que o assunto sexo surja no almoço de família. Depois disso veio a filosofia "ninguém é de ninguém" - o que já é modernidade demais para mim, mas é aceitável. A mulher, como eu disse aqui, mudou e isso elevou o sexo... direitos iguais e blá-blá-blá... Isso foi bom, muito saudável. Viva! Sexo liberado! Mas vamos lembrar que os humanos não conhecem limites, e sempre passam do ponto e atolam o pé na jaca mesmo quando sabem que é hora de pisar no freio. O que fizemos com o sexo? O tornamos banal. E o beijinho roubado no portão de casa de ontem virou a sarradinha desmedida de hoje.

Tudo bem, eu concordo que todas essas coisas deram às pessoas muita liberdade, que deu direito às pessoas fazerem o que quiserem sem se importar para o que os outros vão achar. Isso é ótimo! Mas ultimamente parece que a coisa degringolou de vez, e a filosofia é "todo mundo é de todo mundo". Os amantes são ao mesmo tempo cornos, e a coisa não é necessariamente escondida. Homens deixam esposas fiéis para se relacionar com amantes, que acabam corneando o próprio infiel. O ciúme está entrando em extinção, ninguém está ligando para nada. Temos exceções, mas as exceções é que são tidas como anormais. Os "certinhos" é que são ridicularizados.

Enquanto era "ninguém é de ninguém" estava tudo bem, mas agora que mudou para "todo mundo é de todo mundo" a coisa desandou, desandou feio! Deus, manda um dilúvio, queima as paradas todas, dá Teu jeito aí, mas faz alguma coisa, por favor. Daqui a pouco vamos fazer que nem os animais e o sexo vai rolar de qualquer jeito. Fico imaginando gente transando no sofá enquanto outras pessoas estão assistindo televisão no mesmo ambiente. Vai acabar o respeito pelo sexo e as pessoas não vão ter mais nenhum tipo de pudor e farão sexo exatamente quando tiverem vontade... na fila de banco com a desconhecida que está na frente, por exemplo. Exagero? Talvez. Mas se olharmos para a evolução que o sexo teve, 600 anos no futuro, como é que vai ser? Deus vai resetar tudo? Eu não sei. Não estou julgando, só querendo que pensem: como seria, como será, o que é o sexo para cada um de vocês? Tirem suas conclusões e sejam felizes. Relaxem e gozem.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Hurry... hurry... hurry!

Estou com pressa, não vou me alongar. Estou com pressa, eu preciso chegar. Estou com pressa, é necessário ganhar. Corremos para ganhar dinheiro e corremos também na hora de gastá-lo, porque se pararmos, vamos perder mais dinheiro. Corremos para chegar na frente e eliminar o outro, na verdade os vários outros que estão por aí também correndo por alguma coisa. Sem pressa podemos perder o ônibus, perder o horário do trabalho, e com isso, perder dinheiro. Pressa + dinheiro = capitalismo selvagem.

É fato que, se não nos apressarmos, perderemos um monte de chances. Mas outro fato é que, se não pararmos para pensar, não poderemos saber para onde correr, e correr para o lado errado é a maior perda de tempo do mundo. Talvez eu seja um pouco lento e despretensioso demais para defender a ideia de correr, mas todos devem concordar que há horas de correr e horas em que se deve pisar firme no chão e apreciar por um momento as razões por que corremos. Só estando ciente do momento certo de se apressar é que podemos tomar decisões acertadas para a próxima corrida. Como um fórmula-1, que tem por missão chegar na frente dos outros, mas que sabe também montar uma boa estratégia, e nos pit stops, acertar o motor, alinhar os pneus e encher o tanque para uma nova rodada. É isso. Precisamos entrar no pit stop em determinado momento para reiniciar toda a estrutura dos nossos desejos. Não é à toa que a maioria das corridas ultimamente estão sendo decididas nos boxes... ou em ordens para os pilotos deixarem seus companheiros passar (mas isso já é outra coisa).

Pois é, meus pobres coelhos brancos de colete, de vez em quando deixem a Alice passar à frente, porque... Vocês sabem, não é? Ela caiu no buraco! Tudo bem que era tudo um sonho, mas você quer mesmo contar com isso? Precisamos parar e ver as coisas belas e pequenas (e raras e passageiras) que estão ao nosso redor. Talvez ficar parado por um tempo te leve a se sair muito melhor quando chegar a hora de correr. Nem tudo é o que parece, e uma parada pode te levar ao topo. Cabe a você, a mim e a todo mundo saber o momento. Não é fácil, não terá setas nem sinais que indiquem onde e quando, mas o jogo é duro... correndo ou paralisado, a vida é dura. E se errarmos, sempre poderemos correr ou ficar parados de novo e recuperar o tempo perdido, da forma que o momento pedir. Agora eu tenho que ir.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Relembrar

Postagem do dia 30 de Dezembro de 2009

http://leituralight.blogspot.com/2009/12/my-mind-in-rampage-minha-mente-em.html

Evolução...

Por falar em crescer, vamos falar um pouco da evolução... no caso, minha evolução. É, esta talvez seja a postagem mais pessoal que fiz. Daí para virar diário é um pulo...

Apesar de eu atualmente estar escrevendo coisas que apontam defeitos na humanidade, você deve saber que eu não me acho perfeito. Na verdade, eu tenho muitos defeitos!... muitos não, alguns. Acho que estou 48% satisfeito com o que sou, mas como eu não sou muito bom em porcentagem, vamos colocar aí uma margem de erro de 20%, para mais ou para menos. Primeiro, eu escrevo razoavelmente bem... talvez um pouco melhor que alguns, mas isso não é grande coisa. Em compensação, eu me expresso muito mal, e isso representa quase toda a insatisfação que tenho (apesar de você saber da margem de erro). Não é que eu não me faça entender; eu acho que as pessoas entendem o significado das minhas palavras. Mas eu não consigo dizer às pessoas o que eu quero dizer, e, principalmente, na hora em que quero dizer. É que, apesar de não parecer (quer dizer... eu não sei, as pessoas que me conhecem podem dizer melhor), eu sou tímido, muito tímido quando se trata de tratar de coisas mais pessoais ou íntimas... Por exemplo, dizer o que eu acabei de dizer aqui é muito fácil, mas é ESCREVENDO; FALANDO, eu me atrapalho todo.

Eu me considero inteligente; não aquela inteligência de saber cálculos quilometrícos ou qualquer coisa relacionada a qualquer coisa que exija... como posso dizer...?... cálculos. Quanto ao resto, pode contar comigo. Não sou nenhuma espécie de gênio, mas eu gosto do funcionamento da minha mente. Mas me falta classe, a classe para elevar minha inteligência a graus superiores. Eu ainda me comporto como um verdadeiro asno em alguns momentos... Por exemplo: se você conhece o Dr. Gregory House, que trabalha no Princeton-Plainsboro Teaching Hospital, você sabe que ele pode ser muito desagradável (pelo menos até a 5ª temporada). Não que eu pretenda ser mais desagradável do que sou; mas eu acho que tudo que eu quisesse ser, eu poderia ser com aquela classe. Eu admiro o modo sarcástico de ser, mas eu não o uso muito bem; eu ainda xingo, e não existe classe nenhuma nisso.

Em ambas as coisas - falta de classe e falta de habilidade interpessoal, eu tenho evoluido bastante. Mas ainda não estou totalmente contente em relação a elas, principalmente em relação às habilidades interpessoais.

Não tenho manias. Pelo menos não tenho manias perceptiveis. Nem tenho paciência para isso. Vícios? Bem, eu jogo mais video-game do que deveria, mas não sei se chega a ser um vício...

Responsabilidade - isso é uma coisa que realmente eu não tenho! Por motivos diversos. Por nunca ter aparecido algo que realmente exigisse responsabilidade. Por eu nunca ter corrido atrás dela. E por outros motivos que não valem a pena ser descritos aqui. Quando eu falo em responsabilidade, me refiro às pequenas coisinhas que toda pessoa normal deve fazer; mas eu não sou normal. Isso é ruim. Não por ser ruim, mas por levar as pessoas a acreditarem que você é algum tipo de exceção bizarra - o que de fato eu sou, mas que seja! Na verdade, eu não ligo para essas coisas, e nem quero disfarçar que ligo. Tirando o fato de essa comodidade afetar um pouco as minhas pretensões (eu sei que eu deveria escrever muito mais do que eu escrevo), eu não ligo para o resto.

Mas eu também tenho coisas boas. Sou sincero. Não sou supersincero, mas sou sincero. E isso é péssimo para mim, mas é bom... Eu tomo como qualidade, apesar de nem sempre isso me beneficiar. Nunca me beneficia, mas enfim...
Eu sou justo. Em cada observação que faço e em cada assunto que proponho, eu prezo pela justiça. Não é nenhum trauma (meu trauma não é esse). É que as pessoas vão tirando grandes conclusões baseadas em nada, e eu acho que nenhuma precipitação é justa. E cabe a mim tentar fazer as coisas ao meu redor serem justas.

Eu tenho feito grandes progressos, mas está claro para mim que eu tenho muito a melhorar. Eu sou legal. Eu gosto de companhia e procuro fazer as pessoas felizes. Bem, os resultados dessa procura são relativos. Depende de você. Depende de mim. Depende do dia.

Eu não estou satisfeito com o que eu sou, mas eu estou satisfeito com o crescimento que eu ando tendo. Tirando meus pequenos traumas infantis (ou seriam traumas da pré-adolescências?) - o que engloba muitas coisas, eu sou uma pessoa tranquila e legal, e com o tempo necessário, eu posso ser até amável. Não tenho certeza da visão que as pessoas têm de mim, mas, modéstia à parte, se você me conhecer a fundo e começar a entender como eu funciono, aí eu afirmo: nos daremos muito bem! Eu posso não ser perfeito (e que saco é a perfeição!), mas eu sou muito mais perfeito do que muita gente que se diz perfeita, mesmo com toda a minha imperfeição. Conclusão: se estiver comigo, esteja de coração. Conclusão 2: não importa se eu sou imperfeito, desde que eu busque sempre aprimorar. Conclusão 3: Venha comigo; nunca seremos perfeitos, mas vamos andar por aí, para achar a nossa evolução. Um dia talvez consigamos chegar mais perto de encontrar a imagem e semelhança que fomos perdendo pelo caminho.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Loucura... loucura... loucura...

Lendo uma das matérias da revista Mundo Estranho de maio, sobre psicopatia e sociopatia - o que, segundo a revista, é a mesma coisa -, eles descreveram os oito transtornos de personalidade descritos pela medicina, eu cheguei a uma conclusão: eu também sou um pouco desvairado. Eis os tipos apresentados na revista.

Antissocial: Alguém com uma personalidade dissocial ou antissocial tem tendência à agressividade e repúdio às normas sociais. Em geral, a pessoa não muda seu modo de agir facilmente, mesmo após ser punido. Além disso, não tolera frustação e costuma botar a culpa nos outros pelas coisas que faz.

Paranoide: Sabe aquela pessoa que não suporta ser contrariada, não perdoa insultos, desconfia de tudo e tende a distorcer os fatos, interpretando as ações dos outros, mesmo que sejam boas ou inocentes, como hostis ou de desprezo? Esse é o típico paranoide. Em geral, também suspeita da fidelidade de seus companheiros. Mas não confunda com paranoia, que é uma doença grave e não um tipo de distúrbiode personalidade.

Ansioso: Imagine uma pessoa bem tensa e insegura, que parece estar sempre com medo de tudo. Essa é a personalidade do ansioso, pautada por um sentimento de apreensão, insegurança e inferioridade. A pessoa é supersensível a críticas e faz tudo para ser aceita. Tem dificuldade em se relacionar intimamente e evita atividades fora de sua rotina.

Dependente: O tipo dependente tende a deixar que outras pessoas tomem qualquer decisão por ele. A pessoa tem medo de ser abandonada e se vê como alguém fraco e incompetente. Além disso, é submisso à vontade alheia e tem dificuldade em lidar com mudanças ou novos desafios.

Esquizoide: Alguém com esse transtorno costuma ficar mais afastado dos outros, tendo poucos contatos sociais ou afetivos. Ele prefere atividades solitárias e a introspecção. Mas, assim como no caso da paranoia e da personalidade paranoide, o tipo esquizoide não tem nada a ver com a esquizofrenia.

Histriônico: Também chamado de histérico ou psicoinfantil, este tipo quer ser sempre o centro das atenções. Tende a ser extremamente dramático, exibicionista e exigente. Para piorar, é inconstante sentimentalmente, instável, manipulador, egoísta e bastante superficial.

Borderline: Agir de modo imprevisível, ter acessos de ira e ser incapaz de controlar o seu comportamento impulsivo são as características da galera com esse transtorno. O borderline também pode apresentar pertubações da autoimagem e tendência a adotar um comportamento autodestrutivo.

Obsessivo-compulsivo: Você provavelmente conhece alguém assim, que quer sempre tudo certinho, sendo perfeccionista ao extremo. Esse é o típico obsessivo-compulsivo. Em geral, é obstinado em fazer as coisas como acha que devem ser feitas, sem nenhuma flexibilidade. Essas características podem vir acompanhadas de impulsos repetitivos, mas não atinge a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).


Mas, vem cá, aqui pra nós, essas não são características que, em menor ou maior grau, permeiam a personalidade de todos nós? Ou nossas personalidades estão todas em distúrbio ou há um certo exagero em tais definições. Bem, claro que alguém que é movido somente por uma dessas categorias é, no mínimo, muito problemático, mas parece-me que a maior parte delas é inofensiva. Essa coisa de sanidade mental, loucura, falha de personalidade, ou como você queira chamar, é algo que tem que ser tratado com calma. Senão, acaba virando uma loucura. Já pensou numa sociedade inteira como no O Alienista, onde os loucos se apontam e ninguém sabe quem é o louco?

Muita gente é chamada de louca, mas cabe a quem decidir? No livro de Machado todos acreditam que o Dr. Simão Bacamarte, o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas é o dono da verdade. Eu acho que eles devem saber o que estão fazendo ao dizerem que alguém é louco, mas mesmo assim, será que os métodos são mesmo seguros? Não sei. Eu acho até que ninguém sabe de verdade o que é a loucura, e poderia afirmar que ela tem sua lógica, e poderia fazer pior, e insanamente fazer uma teoria da conspiração e dizer que os loucos é que são saudáveis.

Como em todo terreno explorado meio às cegas, é difícil saber para onde ir nesse também. Não tenho nenhuma ideia, mas... Quem pode ser O Alienista num mundo tão louco? Não sei até que ponto deixar os loucos à solta seria nocivo? As pessoas dizem e fazem muita porcaria por aí, mas não é loucura. Eu nunca falei com alguém reconhecido e diagnosticado com algum tipo de loucura, mas eu acho que renderia um papo legal... Antes que pensem que sou louco, peço desculpas, porque todos nós somos, pelo menos um pouquinho...


Então, se te acham louco por algum motivo, pegue essa loucura e trasforme-a em algo bom, mesmo que seja algo ainda mais louco. Para os loucos mais profundos (os que tem alguma "doença" mental), que não entenderam o que eu falei, sinto muito. Sinto muito por eu não saber me expressar à altura. Querem saber qual é minha loucura? Minha loucura é tentar entender todos os modos de vidas que circulam pela terra, desde as formiguinhas trabalhadoras até o grandessíssimo Barack Obama, e fazer com que todos eles se entendam e cresçam conforme consigam.


Let's Go, Crazies!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Maldade.

Hoje resolvi fazer o papel de advogado do Diabo. Não o Diabo em pessoa, mas os pequenos diabos que circulam por aí pelo mundo, entre nós.

Não sei se é muito otimismo da minha parte, ou se é idiotice mesmo, mas eu acho que a maldade é um tanto superestimada. É que... não sei, eu acho que as pessoas não são maldosas ou enganam as outras por puro veneno... geralmente. As pessoas defendem seus ideais e, às vezes, passam do ponto. Elas enganam, elas matam, e elas estão tão dentro de suas lógicas que elas não sabem quão más são. Ninguém toma uma atitude que, dentro de seus conceitos, é errada. Mas, sim, de quem é a culpa? Você acha que vou querer me envolver com alguém assim?, você me pergunta.


Só estou dizendo que, se os maldosos só fazem maldade porque acham que não estão fazendo, então o problema todo está em suas consciências; assim, se conscientezarmos as pessoas desde o começo, na infância, a saberem o que estão fazendo, teremos menos maldade no mundo. Quem é o responsável por isso? Todos nós! É responsabilidade dos orgãos governamentais punir bem e ensinar os adultos (os pais). E é responsabilidade de quem tem filho, ensinar-lhes o caminho certo.

É só uma pequena reflexão... Até qualquer momento.