terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aconteceu...

O que foi que aconteceu? Não sei se foi você ou se fui eu.
Para mim pareceu que todo o mundo me esqueceu.
Porque um dia eu fiz de você meu mundo e hoje vejo que esse mundo não era meu.
Não sei o que aconteceu; só sei que algo em mim se perdeu.

Fizemos um acordo que já nasceu para ser quebrado.
Mas o culpado sou eu, porque levei as coisas para outro lado.
Não venha dizer que fui eu, pois tudo antes já estava errado.
Eu sei que meus sentimentos estão todos desorganizados.

Se eu sou o culpado, eu tenho que encarar, encarar o grande tapa que a vida insiste em me dar.
Nunca poderei dizer que foi você, porque eu sabia dos riscos; troquei um ombro amigo pelo direito de amar.
Agora o que era sonho desliza para longe e eu não posso recuperar.

Não importa o que aconteceu, mas esse é um problema meu e seu.
E se você não aceita meu jeito de amar, o problema é todo seu!
E na verdade é meu, porque fui eu quem quis aquilo que não era meu...

domingo, 28 de novembro de 2010

Metade da humanidade não come; a outra metade não dorme, com medo da que não come...

sábado, 27 de novembro de 2010

Dor... amor... direções vocacionais e outros pensamentos tortos

Começou a doer. Essa é a notícia ruim. Já estou acostumado. Essa é a notícia. Em seis anos passa. Essa é a notícia boa. Não, não se trata de profecia ou coisa assim. É que já doeu uma vez, e demorou seis anos para eu, de algum modo, controlar a dor. Se bem que eu sinto a primeira dor voltando, se misturando com a segunda e formando um bolo só. Eu sei, essa não é a melhor maneira de voltar a postar no blog depois de muito tempo parado, mas é como dizem: se você tem limões, faça uma limonada. A dor tem que virar alguma coisa. Nem que seja uma postagem inútil num blog sem fama. Mas eu acho que minha limonada é de morango, se é que me entendem...

O amor, ele não devia doer. Não o amor tradicional, pleno. Mas o tipo de amor que eu costumo sentir, do qual sou especialista, é o amor não correspondido. Ah, que sina! E isso dói muito. Bem, eu devia saber... afinal, cada um nasce com um talento na vida, e acho que não tenho talento para amar... Uns nascem para ser jogadores de futebol. Uns nascem para cantar. Outros nascem para escrever... eu também não tenho certeza se nasci para isso! Talvez eu simplesmente não tenha nascido para ter relacionamentos amorosos. Antes que você ache que estou sendo dramático, eu vou dizer: todas as vezes que tentei eu não consegui. Mas sempre tem as que querem você. Obviamente. Então cadê?

Mas eu aprendi bastante. O amor da infância me ensinou que não é nada demais sentir isso, pois ela encarou muito bem meu sentimento e me tratou com naturalidade. O amor da pré-adolescência me ensinou que existem coisas que eu realmente não consigo ter. O amor da adolescência me ensinou... bem, me ensinou, depois de eu sofrer em doses cavalares e homeopáticas, que eu tenho que ser forte e encarar a vida como ela é. O amor da fase adulta reafirmou os ensinamentos dos outros amores e... não sei!

Eis o que eu aprendi sozinho: eu não acredito na paixão. Bem, eu acredito que a paixão exista. Eu só não acredito que ela te deixe satisfeito a longo prazo. Quer dizer... dá satisfação! Mas não te deixa completo como o amor. Outra coisa: o amor é para sempre. Tem gente que namora outra, se aproveita, se diverte, tudo é um mar de rosas, e quando acaba cada um vai para um lado e é ódio eterno. Se eu disser que amo alguém, isso quer dizer que isso vai durar eternamente. Terei que escolher um, mas todos eles durarão, sem medo de dizer ou ser julgado, para sempre.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010