sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

# Parceria

Olá. Se alguém estiver aí, tenho uma proposta para fazer: quer fazer parte do Leitura Light? Sabe quais são os requisitos: nenhum. Se é blogueiro ou não, se gosta de blog ou não, se você tem algo a dizer, algo a acrescentar, eu desejo que você faça parte do blog.

E por quê? Por que eu quero um parceiro (parceiros)? Quais são meus interesses escusos? Quase nenhuns. 

Veja só: meu blog é bom. Certo, não é nenhuma perfeição, mas não é ruim. Eu acredito que meu número de leitores seja ínfimo (me desculpe se você lê meu blog e eu não sei). Também acredito que ele mereça mais. Então, percebi que, para obtenção de popularidade inicial, é necessário ter amigos que propaguem a coisa aos amigos, e estes aos seus amigos... assim por diante. Juntando-me a outras pessoas, esse número cresce. Crescendo esse número, o blog chegará aos leitores mais rapidamente.

Se interessar, toda opinião será levada em conta e a liberdade para as postagens será total. Se o blog não interessar, mas se alguém se interessar por mim e queira a minha participação em seu blog, também aceito participar.

Aos interessados, deixem comentários.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cura gay, Jean Willis, Silas Malafaia, religião, CQC, preconceito, hipocrisia, Rafinha Bastos e Luciano Huck

Os deputados da Câmara discutem se os gays podem ou não ser curados. A falta do que fazer os levaram a isso. Pois esta não é uma questão relevante. O AA promete tratar dos "bebuns", e trata, mas isso não acabou com o alcoolismo. Se conseguirem tratar os gays (o que eu quase duvido), isso não iria acabar com a homossexualidade. Então vamos mudar um pouco o rumo das coisas. Ser gay é ruim? Quando alguém dá a bunda, um tufão surge do outro lado do mundo. Religiosamente, é proibido dar a bunda, mesmo se for para pessoas do sexo oposto. Então, subintende-se que o problema não é ser gay, mas o problema é fazer coisas extravagantes entre quatro paredes. Chupadinha? Nem pensar. Fio-terra? Muito menos. Colar velcro? Nana-nina-não! Então por que a implicância com os gays, já que 90% (é o que eu acho) das pessoas fazem suas coisinhas de modo não ortodoxo?

Ontem eu vi que Silas Malafaia deu a entender que pecado é pecado, não existe essa coisa de pecado grande e pecado pequeno, ponto de vista religioso que eu já conhecia. Então por que não tentar curar o boquete também? Ninguém tem preconceito com o boquete, porque ninguém sabe quem pratica ou não (a Angelina deve fazer um fantástico...). Então por que a implicância e intolerância contra os gays? Porque os atos violentos partem de homens. Os homens imaginam um boquete e vão ao delírio, mas quando imaginam alguém dando a bunda, sentem uma coceirinha na própria bunda, sentem vergonha e vão matar um monte de bichas. Porque homem é ignorante. Nenhuma mulher que imagina os saltos 45 vão querer pegar as sapatões na porrada. Vamos analisar a violência. Se colocar na balança os assassinatos por homofobia contra os assassinatos em geral, realmente o número de gays mortos é irrelevante. Mas excluindo as mortes em tiroteios e assaltos, o número gay começa a fazer sentido.

Já dizia Lulu Santos: "Para todo mal. A cura". Vamos lá. Nasce-se gay ou opta-se por ser gay? Jean Willis disse que ninguém iria escolher ser gay, já que ninguém quer se foder... quero dizer, ninguém iria querer passar pelos problemas que os gays passam, se eles tivessem outra opção. Ponto para Jean. Mas se Jean já se disse católico, ou ele acredita que Deus pode tudo ou não realmente católico. A homossexualidade pode não ser uma doença, mas para um católico Deus poderia curar até o que não é doença. Então, Jean, você terá que se decidir de que lado está. Do lado "Deus pode tudo" ou do lado "sou gay, não sou doentinho". Ponto para Silas. Na verdade, ele só conquistou esse ponto pela hipocrisia do Jean, mas como o Silas e a hipocrisia são a mesma coisa, é ponto para ele mesmo.

O Silas Malafaia é um talento no que faz, disso não tenho dúvida. Mas como tudo em todas as religiões, o foco não é o bem das pessoas, apesar de parecer que é isso. O grande trunfo das religiões é que elas sabem  que todos são preconceituosos e hipócritas, e a religião está lá justamente para dizer que "tudo bem". Eu mesmo tenho preconceito aos hipócritas. Como ele disse, preconceito é um pré-conceito sobre algo, e não é pecado. Então a hipocrisia não é pecado, muito menos. E por falar em hipocrisia, vejam a falta de lógica desta frase: eu me recusei a fazer o teste do bafômetro, mas apoio amplamente a Operação Lei Seca. Ora, Luciano Huck, faça-me o favor, você acha mesmo que se recusar a fazer o teste é apoiar amplamente? Soletre a palavra "apoio": A-P-O-I-O. Significado: Auxílio de qualquer natureza (financeiro, operacional, moral etc.) que se presta a alguém ou algo; AJUDA; COLABORAÇÃO. Vamos soletrar a palavra "amplo": A-M-P-L-O. Significado: ilimitado, irrestrito. Está precisando participar do soletrando, hein!

Aí o Rafinha Bastos mandou uma carta mal-humorada para o moço do caldeirão, que dizia, entre outras coisas, que ele era um "playboy inconsequente". Resultado: mais um processo pro Rafinha. E minha opinião sobre processos destes tipos é que são pura idiotice. A opinião é livre; mas dar opinião, não muito. Me acha um playboy inconsequente? Foda-se! Só que não. E o CQC, o que tem a ver? Vi a matéria da cura gay lá.