segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A simplicidade das coisas.

O que causa a nossa felicidade? Será que realmente sabemos especificar o que vai nos deixar felizes? Às vezes, coisas que consideramos lixo, inesperadamente, podem fazer uma baita diferença no nosso dia-a-dia. Conhecer alguém e identificar-se com ela. Ter uma idéia. Se mudar. Correr na chuva. Olhar o céu pela janela. Quanto de felicidade pode haver na borboleta que sai do casulo? Como podemos calcular a felicidade do bebê que nos sorrir? A felicidade está em tudo aquilo que não conseguimos avaliar. É engraçado saber que até uma coisa de que não gostamos pode se tornar agradável, dependendo de que ângulo que ela acontece. Então, devemos nos permitir a fazer o que nunca fizemos, porque nem nós sabemos onde achar a felicidade.

Não adianta ter muito, esbanjar de coisas sofisticadas e luxuosas, pois em um belo dia você vai ver e perceber que a simplicidade de certas coisas pode ser tão maravilhosa quanto qualquer coisa que achamos demais. Pois a gente não saber o que vai nos fazer bem é o que coloca sentido em tudo aquilo que nos faz bem.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Eu concordo, amiga raposa... mas...

Por falar em amor, sabem aquele desejo que se tem... o desejo de que as pessoas que amamos nos amem da mesma maneira. Ora, nada é mais justo do que te devolverem um sentimento. Mas não funciona assim. A reciprocidade, nesses casos, é uma palavra inexistente. Há pessoas que ao se sentirem lisonjeadas com o amor que lhes é dado, conseguem sentir uma pequena necessidade em retribir. Pois assim como disse uma certa raposa, em um certo livro, de um certo pequeno príncipe: "Nós nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos". E é verdade, mas em tempos em que temos que investigar onde está o amor, não nos importamos tanto com o outro, e quase sempre essa retribuição fracassa. Pois parece que nossas mentes são automáticas, e nos faz olhar para lugares que não queremos. Não dá para lutar! A quem vamos amar é algo decidido por motivos alheios a nossa vontade.

Eu, você, e nós todos, continuaremos tentando aproximar aquilo que está há milhas de distância. Às vezes conseguimos diminuir distâncias, noutras, por mais que tentemos segurar o alvo do nosso amor, ele escorre por entre os dedos e cai direto em outros mundos. E assim seguiremos, vencendo e alargando distâncias.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Love one another (Ame um ao outro).

O amor está em extinção, é a essa lamentável conclusão que chego. Está nos olhares necessitados por carinho, está nas pessoas que se guardam para si mesmas, e está nos tolos motivos que faz com que cada pessoa fique presa a seus próprios mundos solitários. Não sei o que houve, mas empurraram o amor para uma única direção, esquecendo que ele possui múltiplas faces. Só permitem que haja amor quando este tiver um motivo, esquecendo que a melhor forma de se amar é quando não há razões específicas. Por que não posso dizer que amo minha vizinha de 11 anos? Por que não posso amar alguém que eu acabei de conhecer? O amor não tem tempo. O amor não tem rótulo. O amor é migratório, indeterminado e im-parável (se me permitirem assim me expressar). Amamos a nós mesmos, mas isso não gera prazer algum, pois o amor se dá de um para outro, e não tem como mudar, já que precisamos um do outro. E isso leva a questão do quanto somos orgulhosos. Todos nós precisamos do amor, e todos se recusam a, digamos assim, dar o braço a torcer. No mundo dos rótulos, rotularam até o amor.


Música: Canto do mundo
Composição: Caetano Veloso
Voz: Lázaro Ramos

Pr'esse canto do mundo
De onde é que ele virá
Do meu sonho profundo
Ou do fundo do mar

Com que voz cantará
Com que luz brilhará
Há de vir seja como for
Pr'esse canto do mundo
De onde virá o amor?

Nessa vida vazia
Por que tarda meu bem?
Uma imensa alegria
Que se guarda pra quem?

Seja um anjo do céu
Seja um monstro do mar
Venha num disco voador
Mas que saiba que é meu
No segundo que olhar
Pelo encanto maior

Pr'esse canto do mundo
Quando virá o amor?

O meu amor...
O meu amor...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A mulher de hoje em dia.

Hoje, a frase "mulher; sexo frágil" perdeu todo o sentido. A nova mulher experimenta caminhos inimagináveis para as mulheres de anos atrás. Hoje elas podem comandar suas próprias vidas sem mais ninguém, se assim o quiserem. O que deixa os novos homens, antes acostumados a serem superiores, na ingrata posição de vê-las se rebelar, se mostrar e, principalmente, de vê-las nos maltratar. A liberdade da mulher mexe com toda a segurança do homem. A nova mulher não quer ser mais a meiga, a graciosa, e muito menos, a submissa. Elas querem explorar tudo o que elas puderem, querem fazer em um segundo tudo aquilo que não puderam fazer por longos anos, e isso as deixa, de certo modo, em dúvidas morais. Por ainda terem que lidar com mulheres que viveram em outro tempo, elas AINDA não conseguem exercer plenamente o que é ser esta incrível, ardente e tirana mulher. Ao voarem para esses novos prazeres, muitas delas se confudiram nesse processo. Acharam que a liberdade significava que elas deveriam ser mais cafajestes do que nós, homens. Hoje elas é que não ligam no dia seguinte, hoje elas é que nos tratam como objeto. O que é a benção que elas têm tido é também o veneno. Pois com certeza querem ser mais valorizadas (valorizadas no sentido de não serem tão despudoradas), mas por outro lado, elas têm que se vingar de alguma forma. E a forma que encontraram foi esta, fazer tudo aquilo que elas esperam que os homens nunca façam a elas. O que dá a certeza de que os homens criaram um monstro. Se a sociedade do passado soubesse que o troco ia ser tão violento, ela nunca teria feito aquilo que fez para as mulheres. E é aí, entre a cruz e a espada, que as mulheres ficam hoje. Entre a libertação sem rédeas e a meiga mulher do passado. A mulher precisa achar onde irá se encaixar nesse novo mundo, e nós, homens, morrendo de medo, temos que decidir se iremos nos adaptar ou se iremos fraquejar, como vem acontecendo. Agora é a gente que chora, agora é a gente que se sente ofendido, por tudo aquilo que sempre fizemos. É, o feitiço sempre acaba virando contra o feiticeiro. E veja que hipocrisia, a mulher vem fazendo tudo aquilo que ela mais detesta que façamos, o homem vem sofrendo por aquilo que ele mesmo disseminou.

Algumas mulheres se enquadram no que é ser a nova mulher, e se encondem, fingindo que ainda pensam como no passado. Isso estimula a dúvida na mente de alguns homens. Eles sempre vão ficar na dúvida sobre quem é a mulher com quem estão se relacionando, porque não estão preparados para saber suas verdades. No fim, as mulheres descobriram como é bom o gostinho de ser cafajeste, e o homem só faz sentir na pele. Outros homens não souberam reagir muito bem a isso, e aí espalharam a truculência, usando a única força que lhes sobrou, a força do corpo.

Espero que nenhuma mulher nem homem tenha se ofendido com isso, até porque usei termos globais justamente para evitar esse tipo de coisa desagradável. E até porque (de novo?) as pessoas mais interessantes são aquelas que não se identificam com termos globais. Portanto, se você não se ofendeu, você é uma pessoa interessante.

Será que ele vai precisar mudar de nome?

Todos sabem quem é o novo presidente dos Estados Unidos, não é? Chama-se Barack Hussein Obama. Seria um nome como outro qualquer, se não remetesse diretamente a outros dois nomes, que também seriam como outro qualquer, se não retemetesse diretamente a destruição. Para quem não se lembra, estou falando de Saddam Hussein e Osama Bin Laden, que ninguém pode dizer que são amigos do povo americano. E coube justamente ao homem, que só em seu nome já nos faz lembrar do governo Bush que tanto querem esquecer, fazer todos esquecerem do passado e trazer tranquilidade a nação. E agora fico aqui me perguntando, o que diriam os numerólogos? Bem, eles podem alegar, no caso do nome Obama, que uma letra faz toda a diferença, o que não podem alegar no nome Hussein, mas como ele já morreu, ninguém mais vai querer saber. Ou a numerologia é uma grande farsa, se tratando dos aspectos do nome, ou o Barack (melhor chamar só assim... vai saber, né) vai fazer grandes bobagens. Eu acho que a primeira opção é a mais provável. Viva Barack! (ainda tenho minhas dúvidas quanto a numerologia ser uma farsa)

Resta saber, será que Obama vai conseguir pegar Osama?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Uma pena o mercado financeiro não ter as mesmas regras que o jogo banco imobiliário

Eu não sei como funciona nada ligado ao mercado financeiro, ações... cotação da moeda... câmbio... dow jones... mas chego a conclusão que isso é muito louco. Pode não ter nada a ver, como de fato não tem mesmo, mas acompanhem meu raciocínio. Em um lugar em que todos enxergam mal, quem é que vai ter a ousadia de chamar alguém de cego? Em um lugar em que todos estão perdendo a força financeira, quem é o pobre? Queria... queríamos que fosse tão fácil assim. Já que todos estão na mesmo situação, não deveria ter mudado nada. Eu sinceramente não consigo entender como em um belo dia as bolsas caem, os bancos começam a falir, a casa desanda. (Alguém, por favor, me explique, pois não entra na minha cabeça nada daquilo que acontece com nosso dinheiro). Nada disso importa, o que eu quero dizer é: Em tempos como esse, eu me pergunto "Que merda é essa? Será mesmo que nosso sistema é bom? Será que podia ser diferente? Ou o capitalismo foi inevitável?". Sem nenhuma fundamentação, começo uma louca argumentação... Digamos que exista uma certa quantidade de dinheiro no mundo, e esse dinheiro está meio dividido entre as pessoas no mundo. Claro que não tão bem dividido. Com o passar do tempo o dinheiro vai indo mais para umas pessoas e menos para outras, uns chegaram a falência e outros nadam no dinheiro (como o jogo banco imobiliário), e isso vai circulando, circulando, circulando. O dinheiro vai para fulano, para beltrano, e para sicrano. Até aí tudo bem. EU SÓ NÃO ENTENDO O QUE DIABOS ACONTECE QUE FAZ COM QUE TUDO O QUE FULANO ADQUIRIU NÃO TENHA MAIS VALOR DA NOITE PRO DIA! Jogaram uma bomba no meu banco imobiliário? No fim, é tudo papel. Ou não.

Bem, esse post saiu de controle, tudo porque o blogueiro inventou de falar de um assunto do qual ele desconhecia inteiramente. Mas servirá para você pensar se você realmente entende tudo sobre isso, ou se apenas finge que está entendendo. E para mim, se eu realmente não entendo tanto, ou se não quero entender, pois quero revolucionar de alguma forma.

Duas caras


Quem roubou o sorriso de quem?

Será que são irmãos?


Acharam mais um trapalhão. O técnico americano de futebol (não de futebol americano), Bruce Arena, é ou não o irmão perdido do Dedé?

Di-di-Dorothy.

Quem não se lembra dos "Trapalhões e o Mágico de Oroz"? Pois é. Não tenho nada contra quem assistiu esse filme. Eu também assisti, e não só uma vez. O único problema é que ele dá alguns efeitos colateriais, para quem ainda não tinha lido o livro (espero que vocês saibam que esse filme é uma paródia ao "O Mágico de Oz", originalmente escrito por Frank Baum, mas que também virou filme, e o filme talvez possa ser mais conhecido que o livro). Por ter uma lembrança do filme dos trapalhões, e por não ter assistido ao filme original, resultado: Por mais que eu tentasse afastar a visão que eu tinha dos personagens, ao imaginá-los sempre eu via o Zacarias, dando aquelas risadinhas, como espantalho; meu homem-de-lata era um bebum, mangueirense, e que falava engraçado (espero que vocês saibam que estou falando do Mussum); e o leão tinha a cara do Dedé. Ainda bem que o Didi não foi a Dorothy. Não sei se essas minhas visões grotescas pesaram, mas eu esperava mais do livro... Bem, em outro post falaremos do livro.
Moral da história: Comecem sempre pelo que é original.

O natal nunca cansa.

lSempre escuto as pessoas dizerem que o natal é um saco, que o natal é uma falsa união, que o papai Noel é um porco capitalista, que o natal é uma data ridícula, feita para pessoas ridículas comemorarem motivos ridículos, e fazerem reflexões ainda mais ridículas sobre um mundo que é ridículo. Tudo bem, por vezes, por várias vezes, pedimos para que só nesse ano, por favor, ele não chegue, e não traga toda a pieguice a ele atrelado. Isso é bem aceitável. Mas o fato é que esse clima é sempre muito aconchegante, independentemente de tudo. É como se tudo se transformasse e deixasse a vida mais solta e mais nostálgica, mesmo que não tenhamos nada do que sentir falta. Talvez isso tenha alguma relação com o que a data realmente representa, e parecemos esquecer. Talvez algo divino deixe as coisas assim, felizes, leves, piegas... Aí alguns dirão: "Mas nem tudo é perfeito nessa época, meu querido. Tem gente que até morre neste dia". Tudo bem. Mas Deus age sob formas misteriosas, e não é da minha competência fazer análises do que a morte deve significar. Mas para nós, que estamos meio vivos, o natal torna tudo mais macio, é inegável. O natal nunca vai cansar. E não pensem que sou beneficiado pela data, ela pode até ser cruel comigo. Mas sei reconhecer que quando o natal chega, mesmo que seja irreal, traz muita felicidade, até para os infelizes inveterados.
Sem falar nos filmes. Mesmo o mais tosco filme, não dá para criticar. Acho que no final das contas o natal serve exclusivamente para ficarmos acríticos perante toda e qualquer realidade.