segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Evolução...

Por falar em crescer, vamos falar um pouco da evolução... no caso, minha evolução. É, esta talvez seja a postagem mais pessoal que fiz. Daí para virar diário é um pulo...

Apesar de eu atualmente estar escrevendo coisas que apontam defeitos na humanidade, você deve saber que eu não me acho perfeito. Na verdade, eu tenho muitos defeitos!... muitos não, alguns. Acho que estou 48% satisfeito com o que sou, mas como eu não sou muito bom em porcentagem, vamos colocar aí uma margem de erro de 20%, para mais ou para menos. Primeiro, eu escrevo razoavelmente bem... talvez um pouco melhor que alguns, mas isso não é grande coisa. Em compensação, eu me expresso muito mal, e isso representa quase toda a insatisfação que tenho (apesar de você saber da margem de erro). Não é que eu não me faça entender; eu acho que as pessoas entendem o significado das minhas palavras. Mas eu não consigo dizer às pessoas o que eu quero dizer, e, principalmente, na hora em que quero dizer. É que, apesar de não parecer (quer dizer... eu não sei, as pessoas que me conhecem podem dizer melhor), eu sou tímido, muito tímido quando se trata de tratar de coisas mais pessoais ou íntimas... Por exemplo, dizer o que eu acabei de dizer aqui é muito fácil, mas é ESCREVENDO; FALANDO, eu me atrapalho todo.

Eu me considero inteligente; não aquela inteligência de saber cálculos quilometrícos ou qualquer coisa relacionada a qualquer coisa que exija... como posso dizer...?... cálculos. Quanto ao resto, pode contar comigo. Não sou nenhuma espécie de gênio, mas eu gosto do funcionamento da minha mente. Mas me falta classe, a classe para elevar minha inteligência a graus superiores. Eu ainda me comporto como um verdadeiro asno em alguns momentos... Por exemplo: se você conhece o Dr. Gregory House, que trabalha no Princeton-Plainsboro Teaching Hospital, você sabe que ele pode ser muito desagradável (pelo menos até a 5ª temporada). Não que eu pretenda ser mais desagradável do que sou; mas eu acho que tudo que eu quisesse ser, eu poderia ser com aquela classe. Eu admiro o modo sarcástico de ser, mas eu não o uso muito bem; eu ainda xingo, e não existe classe nenhuma nisso.

Em ambas as coisas - falta de classe e falta de habilidade interpessoal, eu tenho evoluido bastante. Mas ainda não estou totalmente contente em relação a elas, principalmente em relação às habilidades interpessoais.

Não tenho manias. Pelo menos não tenho manias perceptiveis. Nem tenho paciência para isso. Vícios? Bem, eu jogo mais video-game do que deveria, mas não sei se chega a ser um vício...

Responsabilidade - isso é uma coisa que realmente eu não tenho! Por motivos diversos. Por nunca ter aparecido algo que realmente exigisse responsabilidade. Por eu nunca ter corrido atrás dela. E por outros motivos que não valem a pena ser descritos aqui. Quando eu falo em responsabilidade, me refiro às pequenas coisinhas que toda pessoa normal deve fazer; mas eu não sou normal. Isso é ruim. Não por ser ruim, mas por levar as pessoas a acreditarem que você é algum tipo de exceção bizarra - o que de fato eu sou, mas que seja! Na verdade, eu não ligo para essas coisas, e nem quero disfarçar que ligo. Tirando o fato de essa comodidade afetar um pouco as minhas pretensões (eu sei que eu deveria escrever muito mais do que eu escrevo), eu não ligo para o resto.

Mas eu também tenho coisas boas. Sou sincero. Não sou supersincero, mas sou sincero. E isso é péssimo para mim, mas é bom... Eu tomo como qualidade, apesar de nem sempre isso me beneficiar. Nunca me beneficia, mas enfim...
Eu sou justo. Em cada observação que faço e em cada assunto que proponho, eu prezo pela justiça. Não é nenhum trauma (meu trauma não é esse). É que as pessoas vão tirando grandes conclusões baseadas em nada, e eu acho que nenhuma precipitação é justa. E cabe a mim tentar fazer as coisas ao meu redor serem justas.

Eu tenho feito grandes progressos, mas está claro para mim que eu tenho muito a melhorar. Eu sou legal. Eu gosto de companhia e procuro fazer as pessoas felizes. Bem, os resultados dessa procura são relativos. Depende de você. Depende de mim. Depende do dia.

Eu não estou satisfeito com o que eu sou, mas eu estou satisfeito com o crescimento que eu ando tendo. Tirando meus pequenos traumas infantis (ou seriam traumas da pré-adolescências?) - o que engloba muitas coisas, eu sou uma pessoa tranquila e legal, e com o tempo necessário, eu posso ser até amável. Não tenho certeza da visão que as pessoas têm de mim, mas, modéstia à parte, se você me conhecer a fundo e começar a entender como eu funciono, aí eu afirmo: nos daremos muito bem! Eu posso não ser perfeito (e que saco é a perfeição!), mas eu sou muito mais perfeito do que muita gente que se diz perfeita, mesmo com toda a minha imperfeição. Conclusão: se estiver comigo, esteja de coração. Conclusão 2: não importa se eu sou imperfeito, desde que eu busque sempre aprimorar. Conclusão 3: Venha comigo; nunca seremos perfeitos, mas vamos andar por aí, para achar a nossa evolução. Um dia talvez consigamos chegar mais perto de encontrar a imagem e semelhança que fomos perdendo pelo caminho.